Thursday, May 29, 2008

O swing da cor.


Eu sempre tive uma coisa com negros. Sou alucinada primeiro na ginga marota que so os negros tem. Depois que eu acho que todo nego tem um charme em particular, meio que swing da cor.

Nao sei, acho que eu gosto do sorriso branco, bem disposto, feliz, que me faz sentir alegria de viver e me da vontade de dancar. Nao sei, nao sei o que e.

O West Village se destaca pelo lado cool e roots que todo mundo quer ter. Rola uma Benedito Calixto beirando as calcadas das lojas de marca como FENDI ou qualquer coisa desse tipo sem nocao de preco. Eu, fico um pouco indignada com os precos dos colares de coco ou com coisas com cara de Amazonia.

Passeando algun desses dias por ali, me deparei com 5 negoes daqueles que cantam capela. Meu braco arrepiou sozinho. Enchi os olhos de lagrimas e aquele som entrou e percorreu todo o meu corpo. Mas aqui 'e Brasil, e a animacao chegou. Me enfiei entre eles e cantei junto, batendo palmas e nem ai com quem estava me vendo ou nao. Joguei uns dolares para incentiva-los mais.

E dai eu penso comigo mesma. E por isso que eu amo os negros, por causa desse swing da cor.


Taxi, por favor.


Eu nao sei quantas Sao Paulo cabem em NYC. Aposto que cabe um monte. Mas nao sei se digo o mesmo para a quantidade de taxi nessa cidade maluca.

Aquele charme que os taxis daqui tem por serem amarelos e famosos pelos filmes, perdem a graca apos a primeira vez que se anda nele.

Eu, ate hoje noa entendi qual e a dos taxistas serem todos indianos ou arabes ou sei la de que origem. Eu so sei que eles sempre tem um sotaque estranho, isso quando falam ingles.

Agora, o que eu adoraria entender 'e o porque eles dirigem como se estivessem em um filme de acao. Porque nesse meu ultimo final de semana por exemplo, eu sai do taxi e vomitei em plena Times Square.

Eu fico enjoada so de colocar a maozinha pra chamar o taxi. Normalmente eu tento ser simpatica, mesmo com a janela que nos separa, mas nem sempre eles estao tao bem humorados, afinal, ja estao preparados para a proxima corrida.

dupla de 2.

Para toda faculdade, um projeto final. Para uma grande amizade, quase o fim.
E assim eu defino a grande cilada de fazer TCC junto com um grande amigo. Ou voce perde o amigo durante o projeto ou ficara a certeza de uma amizade para todo o sempre.
A gente brigou, chorou, mandou email mal educado, mas nao existe o quanto a gente se ama.
E para mais um episodio, ele veio para NYC, a cidade que nunca dorme, mas tira seus cochilos.
Alegria de dividir momentos e fazer piadas que so a gente entende. De casar no cassino, de hotel com carpete, de bagel, de balsa, de Central Park e de muita risada.
Que delicia de fim de semana Giu. Volta?

Saturday, May 17, 2008

O-que- eu- quiser.


Para quem ainda nao sabe, dei uma de Renata Mancebo Tavares e perdi a minha camera fotografica. Confesso que por um momento pensei em duendes, porque pelo que eu me lembre, a maquina estava bem ali do lado do abajur. Mas, depois de muito procurar, resolvi jogar a velha pro astral ( ou para od duendes) e comprar uma nova.

Comprar um novo cartao de memoria e um novo case nao e assim tao legal, custa caro e da raiva porque nao e a primeira vez que se gasta dinheiro com isso, mas deixando os valores materiais de lado: minha nova camera so falta falar, ela faz tudo-o-que-eu-quiser.

O divino ocio.


O nao fazer nada cansa, sempre me cansou. Mas quando sempre se faz tudo, o nao fazer nada fica bem vindo. Principalmente quando nao se faz nada deitada na grama do Central Park, mesmo se voce esqueceu a canga.

Percebi que o meu amor por NY aumenta conforme a temperatura. O calor faz com que o Central Park vire um parque de diversoes para os olhos. Tem de tudo um pouco. Tem as maes correndo atras de seus respectivos filhos, tem os casais que se amam loucamente, tem os que apreciam um bom livro embaixo da arvore, tem as de biquini, tem as sem biquini, tem a juventude, a terceira idade e tem umas tipo Marianne que vao simplismente para nao fazer nada.



A rua sem saida.


Por aqui, a primavera privelegia os ricos. A praia fica restrita ao moradores ao redor. Eu adoraria fazer umas faixas do tipo: Praia para todos, ja! Mas, eu moro nos arredores, portanto tenho passe livre e vou a praia todos os dias, faca sol ou faca sol, porque na chuva eu nao vou.

Ta, porque falei tudo isso? Porque certo dia esqueci total dessa onda de que so se vai a praia caso tenha o cartao de identificacao e convidei a Mafalda para uma tarde a beira mar.

Executei o plano B, sem praia mas com direito a uma caminhada sem rumo.

E para a minha alegria, descobri que o vizinho tem uma praia mais particular ainda, e acho que isso ainda e segredo porque ate chegar a essa praia eu fingi nao ler umas duzentas placas de: Nao entre, area privada.

Ainda bem que eu entrei e agora virei socia desse visual. Afinal, nao enxergo muito bem as placas, to sem oculos.

Esse tipo de view me faz amar, querer casa, cachorro, filhos, um jardim, a cadeira do amor e uma praia particular.