Saturday, August 23, 2008

Aguas vivas.


Uma vez eu tava na Bahia com as minhas primas e minha prima Gabi foi pega pela grande sapecona agua viva. Eu lembro ate hoje o choro dela. 
Meu medo de agua viva comecou desde esse dia porque eu nao quero chorar daquele jeito.
E em dia desses, fomos mergulhar em alto mar. Agua viva de todos os tamanhos desse mundo.
Mas, entrando no espirito " aventuras la vou eu" mergulhei sem medo.
Mentira, com uma puta medo absurdo.
Eeeeee

Aprendendo a fazer silencio.


Ficar sozinha era uma coisa que eu ja sei fazer. Mas juro, fazer silencio por muito tempo ainda e um pouco chato. Mas eu sou brasileira e nao desisto nunca.

A pequena, grande Ilha.


20 dias away. 20 dias em uma das praias mais bonitas que eu ja vi.
Fisher's Island esta localizada no estado de NY. Uma ilha cheia de luxo e nem tao cheia de gente.
As pessoas que frequentam ou que vao a Fisher's Island estao sempre relacionadas a geracoes. O tataravo ia , o avo passou a infancia, o pai sucedeu a casa e assim por diante.
Nao e qualquer um tambem que tem o przer de desfrutar esse paraiso. Se voce nao tem dinheiro, voce nao vai a Fisher's Island. Mas se voce for a baba, pode ser que voce tenha sorte.
O paraiso e um ovo de pascoa. Voce nao pode fazer nada escondido porque primeiro nao tem aonde voce se esconder e alem disso todo mundo e amigo de todo mundo.
Tive  momento mais esportivo e aventureiro de todos os tempos. Velejei, dirigi barco, lancha, joguei tenis, baseball e ate futebol, de mesa, o famoso pebolim.
A diversao fica entre ir a sorveteria e pedir pelos dois unicos sabores que eles oferecem. " Oi hoje quero morango". " Hoje para inovar, vou de chocolate".
E assim foram 20 dias, de muita praia e muito sol e muito trabalho.
E nao fosse meu espirito aventureiro, sim, porque agora sou aventuras, eu nao teria descoberto uma das praias mais bonitas que ja vi na minha vida.
Voltei pra casa e a realidade bateu em minha porta. Tum tum.

Friday, July 18, 2008

Quase 24.


Para comemorar a idade da loba, fui me divertir e cortei a franja.

Me sinto a Mara Maravilha em tempos de show da Xuxa.

Cuidado com a estatua.


Nao sei qual o artista e nem o proposito do artista so sei que Stamford, a cidade vizinha, esta empestiada de estatuas que parecem de verdade.

Eu dirigindo sem oculos sempre caio na cilada de achar que e alguem.
Sao estatuas perfeitamente humanas e estao espalhadas em sua maioria pelas esquinas, o que da mais medo de atropela-las ainda.

Mas essa estatua mereceu uma foto. Bem brega, assim como ela.

Foward.


A tecla do controle remoto que diz FF siginifica avancar. E assim faco eu com esse blog, que ficou sem noticias detalhadas sobre a viagem sensacional que fiz pra Califas.

Alias, desde Junho o tempo esta sendo muito malandrinho e passando absurdamente rapido. Acho que e porque esta na hora de voltar pra casa.

Minha parceirona daqui completou finalmente 21 anos. O que aqui nos Estados Unidos significa vida, o mesmo que significa para nos brasileiros quando completamos 18.

Para comemorar nada melhor que uma noite em NY com direito a entrar em todas as baladas possiveis e escolher qual realmente queriamos ficar.

Queriamos ficar em todas e assim a noite completou-se as 8 da manha no trem de volta pra casa.

Olho borrado, pes descalcos e felizes da vida pela grande noite e o Happy Birthday parte I.

Wednesday, July 2, 2008

California, here I come.


Meu voo saiu super cedo. Seis da manha eu estava dentro do aviao indo para Sao Francisco.

Numa ansiedade que so eu sei. Foram 8 horas de voo com os olhos abertos, quase sem piscar, sonhando acordada e um pouco preocupada em estar sozinha e o que seria de mim. Iria eu achar o hotel, ou pegar o metro certo?

Toda preocupacao pra nada. Me virei tao bem que me senti gente grande.

Eu cheguei no sabado que estava rolando um festival na cidade. Entao, deixei minhas malas e fui saber o que estava acontecendo. E me apaixonei. A cidade e genial, jovem, feliz, moderna e de pessoas legais. entre tanta gente, nos primeiros minutos sozinhas, fiz amizade com um dos mendigos que estava na rua. O sem teto me levou para um tour e ele falava assim: Vai ali que eu vou tirar uma foto sua ali, porque esse lugar e famoso por isso e por aquilo. O mendigo era genial, e se chamava Mark. Sao Franciso tem muitos sem teto, coisa que aqui onde eu moro voce nem sabe que isso existe, mas mesmo entre tantos sem teto Sao Francisco me ganhou.

Minhas amizades foram de mendigos para pessoas do mesmo hostel que eu. Tivemos uma noite de trocas de culturas e jogos diferentes. E ali mesmo ja tive que me despedir de pessoas adoraveis porque no dia seguinte era hora de partir para a grande viagem.

Disney aos 23.


A primeira vez que fiu a Disney eu tinha 15 anos. Foi a realizacao de um sonho Americano, que a TV nos vende. Porque se eu parar pra pensar, aos 15 anos eu ja beijava na boca, ja saia a noite com RG falso e porque toda essa vontade de ver o Mickey Mouse?

Nunca saberei a resposta certa, mas confesso que foi uma das maiores emocoes da minha vida. Muito mais do que a Disney, mas ter vindo para os Estados Unidos.

Entretanto, se alguem me perguntasse aos 18 anos se eu voltaria eu ja sabia que nao. Nao sou muito do tipo que adora aventuras nas montanhas russas que sobem e descem numa velocidade desumana. Eu sou do tipo que prefere ir na roda gigante e me sinto satisfeita ou ate mesmo no carrinho que bate e bate.

Mas como a vida sempre vem com pegadinhas, eu voltei pra Disney. Aos 23.

Fiquei no hotel dentro da Disney. Surreal.Imagina assim voce acordar e seu sabonete ser a orelha do mickey. Imagina entao o que e ver o mickey ate no rolo do papel higienico.

De mickey mouse eu nao posso nem ouvir falar. Mas confesso que ver os meninos com olhinhos brihando me fez pensar em voltar quando quer que seja, mas com os meus.

Thursday, May 29, 2008

O swing da cor.


Eu sempre tive uma coisa com negros. Sou alucinada primeiro na ginga marota que so os negros tem. Depois que eu acho que todo nego tem um charme em particular, meio que swing da cor.

Nao sei, acho que eu gosto do sorriso branco, bem disposto, feliz, que me faz sentir alegria de viver e me da vontade de dancar. Nao sei, nao sei o que e.

O West Village se destaca pelo lado cool e roots que todo mundo quer ter. Rola uma Benedito Calixto beirando as calcadas das lojas de marca como FENDI ou qualquer coisa desse tipo sem nocao de preco. Eu, fico um pouco indignada com os precos dos colares de coco ou com coisas com cara de Amazonia.

Passeando algun desses dias por ali, me deparei com 5 negoes daqueles que cantam capela. Meu braco arrepiou sozinho. Enchi os olhos de lagrimas e aquele som entrou e percorreu todo o meu corpo. Mas aqui 'e Brasil, e a animacao chegou. Me enfiei entre eles e cantei junto, batendo palmas e nem ai com quem estava me vendo ou nao. Joguei uns dolares para incentiva-los mais.

E dai eu penso comigo mesma. E por isso que eu amo os negros, por causa desse swing da cor.


Taxi, por favor.


Eu nao sei quantas Sao Paulo cabem em NYC. Aposto que cabe um monte. Mas nao sei se digo o mesmo para a quantidade de taxi nessa cidade maluca.

Aquele charme que os taxis daqui tem por serem amarelos e famosos pelos filmes, perdem a graca apos a primeira vez que se anda nele.

Eu, ate hoje noa entendi qual e a dos taxistas serem todos indianos ou arabes ou sei la de que origem. Eu so sei que eles sempre tem um sotaque estranho, isso quando falam ingles.

Agora, o que eu adoraria entender 'e o porque eles dirigem como se estivessem em um filme de acao. Porque nesse meu ultimo final de semana por exemplo, eu sai do taxi e vomitei em plena Times Square.

Eu fico enjoada so de colocar a maozinha pra chamar o taxi. Normalmente eu tento ser simpatica, mesmo com a janela que nos separa, mas nem sempre eles estao tao bem humorados, afinal, ja estao preparados para a proxima corrida.

dupla de 2.

Para toda faculdade, um projeto final. Para uma grande amizade, quase o fim.
E assim eu defino a grande cilada de fazer TCC junto com um grande amigo. Ou voce perde o amigo durante o projeto ou ficara a certeza de uma amizade para todo o sempre.
A gente brigou, chorou, mandou email mal educado, mas nao existe o quanto a gente se ama.
E para mais um episodio, ele veio para NYC, a cidade que nunca dorme, mas tira seus cochilos.
Alegria de dividir momentos e fazer piadas que so a gente entende. De casar no cassino, de hotel com carpete, de bagel, de balsa, de Central Park e de muita risada.
Que delicia de fim de semana Giu. Volta?

Saturday, May 17, 2008

O-que- eu- quiser.


Para quem ainda nao sabe, dei uma de Renata Mancebo Tavares e perdi a minha camera fotografica. Confesso que por um momento pensei em duendes, porque pelo que eu me lembre, a maquina estava bem ali do lado do abajur. Mas, depois de muito procurar, resolvi jogar a velha pro astral ( ou para od duendes) e comprar uma nova.

Comprar um novo cartao de memoria e um novo case nao e assim tao legal, custa caro e da raiva porque nao e a primeira vez que se gasta dinheiro com isso, mas deixando os valores materiais de lado: minha nova camera so falta falar, ela faz tudo-o-que-eu-quiser.

O divino ocio.


O nao fazer nada cansa, sempre me cansou. Mas quando sempre se faz tudo, o nao fazer nada fica bem vindo. Principalmente quando nao se faz nada deitada na grama do Central Park, mesmo se voce esqueceu a canga.

Percebi que o meu amor por NY aumenta conforme a temperatura. O calor faz com que o Central Park vire um parque de diversoes para os olhos. Tem de tudo um pouco. Tem as maes correndo atras de seus respectivos filhos, tem os casais que se amam loucamente, tem os que apreciam um bom livro embaixo da arvore, tem as de biquini, tem as sem biquini, tem a juventude, a terceira idade e tem umas tipo Marianne que vao simplismente para nao fazer nada.



A rua sem saida.


Por aqui, a primavera privelegia os ricos. A praia fica restrita ao moradores ao redor. Eu adoraria fazer umas faixas do tipo: Praia para todos, ja! Mas, eu moro nos arredores, portanto tenho passe livre e vou a praia todos os dias, faca sol ou faca sol, porque na chuva eu nao vou.

Ta, porque falei tudo isso? Porque certo dia esqueci total dessa onda de que so se vai a praia caso tenha o cartao de identificacao e convidei a Mafalda para uma tarde a beira mar.

Executei o plano B, sem praia mas com direito a uma caminhada sem rumo.

E para a minha alegria, descobri que o vizinho tem uma praia mais particular ainda, e acho que isso ainda e segredo porque ate chegar a essa praia eu fingi nao ler umas duzentas placas de: Nao entre, area privada.

Ainda bem que eu entrei e agora virei socia desse visual. Afinal, nao enxergo muito bem as placas, to sem oculos.

Esse tipo de view me faz amar, querer casa, cachorro, filhos, um jardim, a cadeira do amor e uma praia particular.

Saturday, April 26, 2008

Minhas coisinhas.


Whitaker, Alden e Farran. Tudo bem, eu confesso que preciso de ferias. Preciso de ferias tipo urgente. Toda aquela paciencia do comeco se perdeu por ai. A imaginacao para brincadeiras se perdeu junto com a paciencia, deram a mao e sairam andando.
Eu culparia o cansaco fisico. Mas quando penso melhor vejo que o cansaco e mental. Cansaco de nao usar inteligencia e nem as coisas que aprendi na faculdade.
Uso minha inteligencia agora para compreender as musicas infantis. Um dia desses pirei na musica Nana nenem que a cuca vem pegar. Porque se voce nao tiver nada melhor pra fazer e analisar bem assim como eu fiz nao tem sentido algum cantarolar essa musica pra crianca. Vam
Nana nenem que a cuca vem pegar: Ou seja, voce fala pro nenem dormir mas avisa que a cuca ta vindo. Papai foi pra roca e mamae foi trabalhar: Quer dizer ( pro nenem), nao tem ninguem em casa e a cuca ta vindo me pegar. ou seja, o nenem se fudeu.
Depois de cantar muito essa musica pra Farran eu me dei conta de que essa nao e uma boa musica. Ate porque, ela nao dorme de tanto medo da Cuca.
O Alden e o Whitaker estao grandes, um pouco rebeldes e descobrindo a televisao, o que significa que eu agora sou um personagem secundario. O Alden esta vivendo uma verdadeira paixao pela amiguinha do colegio que chama Ryle. Tudo agora e essa Ryle. Tem dias que ele fica quieto no carro e eu pergunto : Alden, ta pensando no que? E, essa mnini pessoa me responde soltando um longo suspiro que nao consegue parar de pensar na Ryle. E o mais interessante 'e que Whitaker, que parece um gravador e repete tudo que o que o irmao fala, fala assim: Marianne, eu nao consigo para de pensar no Peter. Tem coisa mais linda do que isso? Eu amo a inocencia do Whitaker. Alias, 3 anos e uma idade pra acompanhar evolucoes. As mudancas sao da noite para o dia, inclusive pra pior. Nao tem sido facil e o piro de tudo e que quanto mais chatinho ele fica mais eu gosto dele.
A Farran ta numas agora de fazer barulhos. Ela ta a coisa mais deliciosa. Deliciosa e pesada. E para nao cantar musicas assustadoras, to cantando muito Chico. Ela solta gargalhas quando eu canto ciranda da bailarina.

Para o alto e avante. Vrummm!


Me engana que eu gosto. Era assim que eu me sentia toda vez que abria essa pagina e escrevia.
Era escrever e escrever para apagar. Nao tinha fundamento e nada fazia sentido porque no meio de tantas palavras, eu me perdia.
A sensacao era de coma. Um coma de olhos abertos, onde se faz tudo mas nada tem graca. Uma coisa meio anestesia geral. E por isso me fiz ausente, porque quando se esta em coma, voce nao tem vontade de falar. Principalmente se voce e do tipo que sempre fala a verdade e nao sabe mentir. Sumir e nao dar noticias durante esse tempo de anestesia geral nao foi legal, mas foi extremamente necessario, nao me pergunte o porque.
Apesar do coma, continuei vivendo. Novos lugares, novas pessoas, alguns eventos e mesmo assim, uma vontade de nao sorrir. E nem culpar o frio eu podia mais ja que tudo o que tem ao meu redor sao flores de primavera.
Tudo o que eu pedia estava ali. Praia com sol, bicicleta com musica e poder sair sem jaquetas.
Dei um chega pra la nisso e mudei, pela decima terceira vez as energias. E descobri que por amis Brasil que eu descobri que sou, vou ser americana nesses ultimos quatro meses. Porque se eu bem me conheco, quando eu estiver de volta vou ficar em coma por nao estar na America, mesmo com as jaquetas.
E depois dessa ausencia ultra silenciosa, volto pra dizer que eu to feliz. E tudo porque eu voltei a ser Marianne. Nao, e por mais uma coisinha muito da boba que que fez total diferenca: Baixar o capo do carro, pegar a estrada com o cabelo esvuacante. Juro, parece que esse vento que eu tomei me acordou do coma. E eu reagi.
OBRIGADA VENTO. IUPI!

Saturday, March 8, 2008

Pela metade.

Quando fomos apresentados eu nao tinha ideia do que aconteceria. Eu nao tinha a menor ideia que a partir daquele dia eu iria acordar cedo pra viver o mundo e me jogar em tudo aquilo que nao fosse sono. O famoso desconforto confortavel que a taquicardia nos proporciona virou uma constante. Desde o dia que fomos apresentados, quando tudo o que eu menos queria era amar.
Eram sete dias pra viver aquele amor. Poderia ate mesmo ser o nome de um filme: O amor de sete dias. Mas nao se controla o coracao como se controla o movimento de uma perna. E nao se ama com dias contados, nem pra ida e nem pra volta.

Friday, February 29, 2008

Quando menos'e mais.

Fazer a unha no salao de beleza deixou de ser um habito e passou a ser um privilegio.
Pensar em gastar 15 dolares para fazer a unha me corta o coracao. Mas, numa tentativa de desapego ao dinheiro e de cuidar um pouco de mim, me dei ao luxo de ir a Manicure.
Embora eu soubesse que as brasileiras ocupam o poli position em manicure, desacreditei no que os americanos chamam de fazer a unha.
Fui no salao mais refinado de Greenwich. Lindo, limpo e cheiroso. Uma prateleira com esmalte ate da cor que voce pensou que nao existia. Demorei uns 15 minutos ate decidir a cor que eu queria. Alias, fiquei mais tempo pra escolher a cor do que pra fazer a mao.
Uma lixada rapida, uma empurrada na cuticula e pronto acabou.
Eu achei que fosse brincadeira e que ela estava com pressa. Engano meu. Aqui nao existe tirar a cuticula, alias, eu adoraria saber pra que que elas usam o alicate. Fora isso, sabe o palitinho pra tirar o excesso de esmalte? Entao, elas nao sabem.
O desapego ao dinheiro ficou pra segundo plano, nunca dei tanto valor pra ele. E como se nao bastasse os 15 dolares ainda tive que dar uma gorjeta pra moca que fingiu que fez minha unha.
Para nao ir embora com a sensacao de: " que cilada", resolvi fazer uma massagem enquanto coloquei as unhas pra secar no secador de unhas.
E ai sim fiquei no zero a zero. A massagem valeu por cada centavo.
E, sem duvida alguma, desejei por um minuto o salao da Debora, com Marcus Vinicius chorando, pedro henrique enchendo minha paciencia e a Dede tentando cortar, alisar ou pintar meu cabelo.

Wednesday, February 27, 2008

Nada de nana nenem.

Crianca cresce rapido. Parece que eles tomam alguma vitamina que os fazem mudar da noite para o dia. A Farran, minha princesa, nao parece mais um mini bebe fragil.
Toda aquela fragilidade que me dava medo de pegar no colo transformou-se em sorrisos.
Eu ja saquei ela. Ela nao gosta de ser carregada igual bebe, ela gosta da posicao para quedas, inventada por mim. Coloco ela de brucos como se ela fosse voar e canto.
Acredite quem quiser: Para faze-la sorrir 'e preciso que EU cante. E a moca ainda 'e exigente. Nao fica satisfeita com musicas de ninar, ate porque ela esta na fase: Descobrindo o mundo e nao querendo dormir.
Eu vou de Elis Regina ate o Bonde do tigrao. Ela abre um sorrisao quando eu canto: Quer dancar, quer dancar, o tigrao vai te ensinar! Sorte a minha que ninguem entende o que eu to cantando.
'E muito engracado porque ela gosta muito das minhas musicas preferidas. Parece loucura, mas a gente se comunica. E agora ela deu pra me imitar. Algumas vezes se eu repito muito um determinado som, ela faz igual. Ou se eu fico mostrando a lingua, ela poe a mini linguinha dela pra fora. A coisa mais linda.
Para mim, ela faz as mesmas caras do Alden. Eles tem os olhos cheios de ternura. Mas quando ela faz arte, como por exemplo fazer coco logo apos eu trocar a fralda dela, ela faz cara de Whitaker.

Friday, February 15, 2008

Ate o fim.

Entre tanta coisa que aconteceu nesses ultimos dias eu nao sei por onde comecar. Eu escrevo e apago, escrevo e apago porque acho tudo muito confuso ou tudo muito melancolico.
Eu cai na cilada de me fazer algumas perguntas. Daquelas de quando se tem 15 anos e o futuro esta la longe. O problema e que aquela pergunta de o que eu vou ser quando eu crescer, ja nao serve mais, eu ja estou crescida. Bateu um desespero de que as mesmas perguntas de anos atras ainda nao tem resposta e aquelas que ja tinham resposta, a resposta nao e mais a mesma.
Tudo muito maluco, misturado com uns medos que nunca tive. Medo de ser esquecida, medo de perder grandes eventos e medo de voltar e os problemas estarem la.
Alem disso, muita coisa ao mesmo tempo, muita informacao e muito sentimento misturado resultou na pior bad trip da minha vida. E dessa vez eu optei por sofrer ate o meu limite.
Chorei ate nao ter mais lagrima, pensei ate queimar meus botoes e finalmente encontrei quem eu estava procurando: A lucidez.

Monday, February 4, 2008

Fevereiro.


Desde quando aterrissei aqui, cinco meses atras, me falaram sobre esse tal mes de Fevereiro.

Fevereiro e o mes mais frio que temos por aqui e isso implica em menos vontade de sair na rua, mais vontade de comer e mais saudade do Brasil, principalmente quando voce quer conversar com seus amigos e eles nao estao porque estao em algum canto do mundo comemorando o carnaval.

Eu nunca tive medo de mes. Mas eu sinto que essa espera por fevereiro acabar nao tem me feito muito bem. Nao aguento mais usar 3 calcas e sentir frio, nao aguento mais querer comer chocolate e nao aguento mais perder luvas.

Adoraria dormir e acordar quando fevereiro acabar, mas pra ser mais sincera, adoraria nao ter ouvido nada sobre fevereiro quando cheguei por aqui, ou melhor ainda, adoraria poder controlar minha mente e fazer de fevereiro uma festa.


Friday, February 1, 2008

Americanos.


A Giose namora um Americano. Foi ele quem me buscou no metro quando pisei em George Town. E por ele e por umas conversas que tivemos mudei meu conceito sobre americanos.

Sim, eles podem ser inteligentes e legais. E gentis.

E eu fiquei assim como nessa foto, uma vela ambulante durante meus dias de Washington DC.

DC, o paraiso.




Me disseram que Washington DC era para ser visitada se vc estivesse com pique de museus.

Por toda a importancia que a Capital do Estados Unidos carrega, imaginei que passaria meus fins de noite colocando os pes para cima, de tanto andar pelos museus.

Mas, conheci com outros olhos.

Coloquei a mochila nas costas e enfrentei a viagem de 5 horas, que poderia ter sido mais longa nao fosse o negao que queria saber tudo sobre a minha pessoa. Eu, que falo pouco, desenbestei e passei boa parte da viagem falando, falando e falando. As vezes ouvia um shiuuu, porque viajei na calada da noite e as pessoas queriam dormir.
Uma breve observacao: eu nao sei como podem dormir naquele onibus. Primeiro porque a chinesada que conduz o onibus da medo. Nao falam ingles, sao mal educados e dirigem mal.

Sorte de quem consegue dormir. Eu prefiro mesmo 'e falar.

Segui o roteiro da Giose, a amiga que me recebeu de bracos e coracao abertos. A familia Caruso, sempre mto anfitria, me recebeu com coxinhas. Isso explica o quao recebida fui e o quao bem hospedada fiquei.

Foram 4 dias fantasticos. De Casa branca, Capitol, Monumentos e museus. Mas muito mais que isso. Foram quatro dias admirando a beleza da cidade jovem, de pessoas bem dispostas e felizes.

Muita gente educada, muita juventude no ar e muita alegria de viver. Foi assim que via a cidade.

George Town, que foi onde fiquei 'e demais.O metro facilita a vida da cidade, que pra mim tem uma importancia maior agora.

Se eu fosse resumir diria que DC e uma cidade tanto da noite quanto do dia e que eu ao inves de colocar meus pes de molho por ter andado muito, coloquei meus pes na balada e nas noites maluconas que DC me proporcionou.

Obrigada Giose.

Wednesday, January 16, 2008

Tequila barata e curticao.






Mudei meus planos e nao fui para NYC como o combinado. Rolou uma preguica da minha parte e resolvi ficar pelas redondezas. Otima escolha. Resolvemos, mafalda e eu, dar uma vivida, aproveitar a juventude que nos cabe. Encontramos umas amigas dela, algumas que passaram o ano novo com a gente, num restaurante Chines malucao que vende bebidas a preco de banana.

Eu preferia ter comido uma banana eu acho, a tequila nao foi a melhor escolha daquela noite.

Seguimos de la para uma balada impagavel. Country music: Ihaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa.

Como eu amo a existencia de pessoas que amam country.Elas sao felizes e nao se acham brega.

Juro, se nao fosse a minha colica e um mal estar absurdo eu teria morrrido de tanto dar risada com todas aquelas pessoas dancando de um jeito ultra americano de ser.

A musica alta e um querendo cantar a musica mais alto que o outro. Juro, impagavel, so vendo para acreditar que isso existe e nao e um filme da Sofia Coppola.

Eu fui chatona e quis ir embora porque a colica estava insuportavel.

Dormi na casa da Mafalda e passei uma das melhores noites desde que cheguei aqui. Estava com saudade de escovar dente com a amiga do lado, de fofocar a noite toda e coisas assim, de amiga.

E percebi que a juventude que tanto busco, as vezes, tai, nessas pequenas coisas.

Para tia Tata.


Trago noticias da minha princesa, especialmente pra voce, que mesmo sem me conhecer me faz sentir querida.

Ela se chama Ferran. Nasceu pequenina e sem cara amassada como a maioria dos bebes. Tem um rostinho delicado e um cheiro delicioso de bebe. Tem, assim como os meus meninos, os olhos azuis. Tenho certeza que vai ser tambem tao linda quanto eles.
Desde que ela nasceu nao tive muito contato por conta de uma gripe que peguei e nao sarei ainda 100%, mas todo dia canto uma musiquinha pra ela e ela por incrivel que pareca , adora.Ela ja da seus primeiros sorrisos, que e a coisa mais deliciosa do mundo. Quem dera eu se ela so sorrisse, mas a bonequinha adora chorar. Chora muito e chora gostoso. Choro de bebe 'e tao verdadeiro que eu fico com vontade de chorar junto com ela.Hoje, pela primeira vez, embalei ela em meus bracos e a fiz sorrir. Fiquei por horas falando com ela e ela fica me olhando, com os olhos azuis arregalados e eu me controlando para nao sufuca-la de tantos beijos.

Tuesday, January 8, 2008

Welcome 2008.


Deixei as superticoes de lado. Usei calcinha velha e preto. Nao, nao por rebeldia. Simplismente porque aqui 'e dificil achar calcinhas que me agradem e porque no inverno ficamos mais esbeltas de preto.
Quase meia noite e nos estavamos na rua procurando o apartamento do amigo do Thi, no Brooklyn. Cada menina com sua bebida a tira colo, todas promentendo curtir ate o sol raiar.
Chegamos quase na hora da virada e nossa contagem regressiva foi menos pertubada do que a das pessoas que estavam e plena Times Square.
Happy New Year era o que desejavamos a todos que estavam naquele apartamento, repleto de quadros malucoes de mulheres nuas.
Um ap genial, gente do mundo todo e uma japonesinha maluca que tinha bebido todas e falava nada com nada.
Eu, nao poderia estar melhor. Repleta de amigos queridos, bebendo o que gosto e falando bobagem. Agradeco a presenca de Fernando Capeto, sem o qual meu ano novo ano teria sido tao engracado, ja que ele imendava um ingles com espanhol impagavel.
Subimos no roof ( telhado) para ver a vista privilegiada que tinhamos. Confesso que depois de beber uns goles a mais tive medo de descer as escadas e quase passei meu ano novo pra sempre no roof.
A palavra diferente nao sai da minha cabeca e por isso escrevo de novo que esse tipo de experiencia so me faz ver como o mundo e grande e o quanto eu preciso descobrir mais e mais.
Feliz 2008, pe direito e so energia boa. All we need is love.